Monkey Book

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Debug the Bug

Há várias razões para acreditar que podemos estar errados quando qualquer descrição é puramente teórica, contudo, será impossível fugir à abstracção que a teoria exige, quando, para provar o contrário, há a necessidade de tentar passar o melhor possível da teoria para a prática.

Mas vejamos: Um bombeiro ajudará mais alguém. Teoricamente as razões da sua ajuda podem variar entre vários níveis. Primeiramente julgue-se que a livre e expontanea vontade idealista da sua acção está acima de tudo. Em seguida uma necessidade de cumprir com as responsabilidades que são requeridas para o exercício da sua acção.

Teoricamente um Bombeiro é simplesmente uma pessoa que acima de tudo anseia ajudar as outras pessoas em situações de risco e a qual, não pede uma retribuição pelo tempo que se dedicou à sua escolha pessoal. Da mesma forma, todo o tipo de voluntariado que se foca em ajuda humanitária, será igualmente uma escolha pessoal que não pede uma retribuição. Assim, qualquer tipo de acção pessoal que esteja associada à ajuda das carências humanas ou animais, serão simples escolhas que não carecem uma retribuição.

Mesmo assim, é de bom senso atribuir valor a todas as pessoas que dedicam o seu tempo ao benefício dos outros. Talvez por isso e não só, o Bombeiro existir como profissão, tal como os médicos, os enfermeiros, os professores, entre muitos outras profissões que são retribuídas de forma a “compensar” e “classificar” como positivo, um esforço que terá sido primeiramente uma escolha pessoal.

Entretanto, o conceito de valor que está associado a uma escolha pessoal, torna-se nas sociedades, um valor puramente económico, deixando de fazer sentido considerar que o primeiro valor é maior que o segundo valor, pois as necessidades, os sonhos e os deveres extra vontades, pedem um acréscimo do valor monetário para a realização de todas essas caracteristicas que estão além das nossas vontades.

De qualquer modo, estes valores considerados humanos, acabam por perder-se no tempo, não por vontade própria do indivíduo, mas por adaptação à realidade onde vivemos. Por consequência, pois todas as sequências refletem consequências, o valor primeiro torna-se secundário e o secundário torna-se primeiro.

Ora, se a realidade e a consciência que a sociedade vive, está a tornar-se cada vez mais secundária e cada vez menos primária, será natural que os valores tenham invertido.

Na consideração única e exclusiva desse fenómeno lógico, põe-se em causa a necessidade de aplicar incentivos primeiros, para criar uma motivação que quebre essa tendência. Por outras palavras, gostaria de sublinhar a necessidade de motivar mais acções por parte de mais pessoas que carecem uma vontade “superior” às suas acções pessoais.

Assim torna-se possível quebrar uma tendência unicamente recursiva, que como disse anteriormente, existe, por existir estímulos mais fortes do que os que carecem análise de consciência humana, sobre as possíbilidades de melhorar as condições frágeis de mais alguém além de si.

Mesmo que este comportamento não estivesse em falta, a prática destas acções que comprometem uma atenção sobre a restante população, são acções que fazem parte dos Direitos Fundamentais dos Seres Humanos e Animais.

É desta forma que iniciamos a verificação do erro que este projecto chamado WorldCleaner levanta.

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