Defesa Racional de uma Ofensa
Em Portugal existem pessoas em condição de sem-abrigo, mas pode-se dizer que uma maioria é um sem-abrigo por opção, pois na confrontação de se inscreverem num centro de acolhimento de sem abrigos, os mesmos negam participar nessa ajuda.
Talvez seja uma questão de horários, pois uma maioria fecha as portas às nove da noite, impedindo e negando a chegada de mais pessoas a partir dessa hora. Vivo no Porto e do pouco que conheço, há também pessoas que estão a passar por uma ou mais fases de decadência e como tal, haverá também a necessidade dessas pessoas estarem fora destes centros de abrigo “elitistas”. Atribuo o nome de Elitista porque ficam pessoas à noite que poderiam gerir essas questões que estão implicitas na função do centro, como ferramenta de ajuda aos que precisam e função dos que precisam. ( se precisar depois das nove da noite, tento no outro dia ) :’(
O voluntariado é um nome associado à livre vontade de fazer algo e a partir dessa vontade, dedicar tempo à causa a que nos predispomos defender sem receber algo em troca.
Os direitos dos humanos, função que os centros de abrigo tentam cumprir da forma que melhor podem, é opção.
Os direitos dos animais, função que as várias individualidades e\ou grupos e\ou associações com ou sem fins lucrativos, tentam cumprir da forma que melhor podem, é opcão.
Opcionalmente as crianças preferem brincar do que estudar! Opcionalmente os homens e mulheres deste mundo, preferem viajar do que trabalhar. Opcionalmente uma maioria dos homens e mulheres prefere dedicar-se à família do que às várias ferramenta de negócio que destroi outras famílias, como também põe em risco a sua. Opcionalmente todos seriam ricos, para terem a expressão numérica que representa a sua liberdade de escolha, em plenitude nas suas vidas. Opcionalmente todos teriam os mesmos direitos dentro ou fora do casamento. Opcionalmente posso ignorar todos os direitos associados a todos os deveres das comunidades.
Os deveres de cada qual, transcrevem-se e refletem-se no que consideramos direitos e todos os direitos, refletem funcionalidade que motiva outros e outras a repetirem esses deveres que cumprem função de direito.
Toda a estrutura já pensada da Lei, seria útil estar associada a estas acções que tentam melhorar o cumprimento do que é natural acontecer no mundo e que em Portugal, acontece raramente pois as pessoas desta pequena aldeia do mundo, consideradas pela opinião pública de “atrasados”, tẽm cumprido positivamente para que todos tenham os mesmos direitos o que resulta no conforto e no convívio saudável das várias comunidades e\ou grupos. Contúdo é importante entender-se que a minha escolha deve-se ao resto do mundo que não é só Portugal, sendo que em alguns países vizinhos e\ou amigos a miséria acontece diariamente há mais de 100 anos.
A justiça é um orgão que ajuda quem se interessa pela justiça, pois caso não seja do interesse associar os nossos problemas legais à justiça, a justiça não reclama por termos negado a sua ajuda.
A justiça tenta no seu processo de investigação, provar. As provas de acções na investigação de um ou mais crimes, nem sempre são óbvias, sendo que a Lei e\ou os orgãos judiciais encarregam-se de elaborar uma investigação mais profunda, até encontrar provas suficientes para “condenar”
O direito à privacidade e\ou à imagem, é igualmente um direito como qualquer outro direito que sendo um direito é opcional. Por isso os jornalistas terem “carta branca” para violar o que se considera um direito. Contúdo, o aumento das tecnologias e as suas funcionalidades de memória, ( video e fotografia ) têm servido para mostrar e provar, o que é intimo, o que nem está previsto na Lei, pois considera-se que este tipo de partilhas de momentos, deveria ficar para quem os viveu!
Se este comportamento continua, o óbvio irá acontecer. ( ou já está a acontecer )
Sobre a Ofensa: Considero um pouco incomodo alguém apontar-me um telefone com câmara, esteja a fingir estar a falar com alguém ou, esteja mesmo a falar com alguém, ou simplesmente, a escrever uma mensagem. A confrontação da possibilidade da violação de um Direito, oferecido aos direitos Comerciais como direito de defesa de propriedade que merece respeito e cuidado, leva-me a pensar que ser “vitima” desta violação de direito que a Justiça só defende quando estamos a referir um negócio, terá de ser materializada para todas as pessoas do mundo, para que assim tudo tenha mais sentido existir, na confrontação directa do que consideramos correcto e para que assim seja mais fácil intervir e captar todos as escolhas que prejudicam a boa funcionalidade.
Pois se a vida de uma pessoa não tem preço, haverá necessidade de aplicar o mesmo método de direito, para que o conteúdo teórico judicial tenha uma função mais profunda e\ou realista na sociedade que a define e defende racionalmente.
Só na confrontação de uma escolha opcional, poderemos violar ou não o conteúdo opcional.
Só na confrontação de um dever opcional, poderemos violar ou não o conteúdo opcional.
Opcionalmente as pessoas podem ajudar no que podem, outras pessoas. Se quem já não tem nada, é negado pelas condições em que se apresenta para tentar ter algo, a única coisa que terá é o aumento da frustração.
Clica aqui para voltar para a página principal.