Monkey Book

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Tributo à Justiça

Ser-se justo com o resto da população, pede um exercício de auto-exclusão da minha condição.

Sem saber qual a razão, sigo assim e aqui este meu exercício de auto-exclusão.

Será justo tentar que o altruismo seja a peça fundamental para todos continuarmos a viver em paz?

Será justo associar esse altruismo com uma qualquer expressão de valorização da escolha, sendo que sempre foi e sempre será valorizada?

Afinal, trabalhar também é uma escolha valorizada.

Não me parece injusto, nem imoral! Mas sou só um passageiro que dita opinião.. em vão!

Há questões de identificação das elevações éticas e morais de cada qual, que deveriam ser mais expressivas na forma artistica e menos expressivas na forma social, pois não serve para nada, afirmar superioridade sobre os outros, em nome de qualquer valor.

A política é só uma parte do grosso dessas escolhas, mas sem dúvidas que essas escolhas podem encontrar-se no mundo da arte, no mundo do desporto e\ou jogos e restantes ramificações, onde algumas individualidades, por estarem entregues “de corpo e alma” a essas causas, reagem sem pensar, elevando uma tentativa de verdade absoluta, à demonstração de poder animal e não à demonstração de poder racional, sendo que nem assim será justo considerar haver superioridade.

As guerras nunca foram nem nunca serão a solução de problemas de Ego, mas a demonstração desse sentimento na arte, é moralmente aceitável e racionalmente a escolha mais inteligente.

A educação criminal, no sentido das demonstrações de poder sobre os outros via a força, continuam a existir na “educação” das “nossas” escolas e essa mesma educação tende a repetir-se mais tarde.

Como condeno qualquer tipo de violência física contra terceiros para demonstrar algum tipo de “superioridade”, tanto me faz a origem e\ou o sentimento que trás à memória essas revoltas, pois acredito que devem ser contidas e usadas para a arte! ( escrita, musica, pintura, cinema, etc.. )

Mesmo sabendo que o conhecimento é útil para resolver problemas complexos, sei que quase todos os problemas deste mundo, derivam do Ego, e o Ego é delicioso para quem só procura música! Somos caixas ressonantes e informativas de melodia musical, com a capacidade de nos moldar em prol da nossa Livre e “divina” opção de escolha que transforma a vontade e a realidade.

A opção Divina tem sido sempre o dinheiro, pois o dinheiro é condição VITAL de maior Liberdade de escolha e por consequência, mais facilidade na escolha que conforta e garante o “barco”.

Por consequência do conhecimento histórico, as “drogas” sempre existiram e sempre existirão!

Por consequência do auto-conhecimento histórico que cada individualidade tem, a escolha é quase sempre opcional, pois por exemplo eu próprio opcionalmente, escolhi negar o contacto com qualquer tipo de armas de fogo. Teria uns 5 anos quando peguei numa arma, teria uns 12 anos quando disparei e ainda bem que nada aconteceu de mal! Lembro-me tão bem, que opcionalmente nego armas, sendo que já se tornou numa espécie de fobia psicótica. E no mesmo acaso de negar usa-las, poderia ser uma amante compulsivo em usa-las. De certo que não estaria aqui a escrever-vos nada. Opcionalmente também nego lutar.

Opcionalmente todos participam e\u negam participar em tudo aquilo que gostam e\ou desgostam.

Espero ter essa liberade ( já pré-pedida e incluída no Caminho de Escudos ) que é a única “coisa” que peço. Não quero armas, drogas, casas, moradias, jardins, propriedades, negócios, industrias, empresas, nada, só esse simples caminho, livre de circulação e sem bloqueios de direção.

Opcionalmente e racionalmente todas as drogas seriam vendidas numa qualquer loja pública dedicada à qualidade dos produtos e às questões informativas relevantes das experiências relacionadas, pois do pouco que vejo, existem lojas de armas que fazem o mesmo. Sendo que é melhor uma auto-destruição “trágica” do que a destruição no além-de. (Violência Impositória)

Naturalmente que a condição de VITALIDADE e de bem estar, ao estar relacionada com a quantidade de expressões numéricas que cada família apresenta na sua liberdade de escolha, via essa única e absoluta condição VITAL, que garante mais liberdade de escolha, é natural que os princípios da educação de “auto-corrupção” tenham maior atenção e maior exercício, pois garantem essa mesma liberdade de escolha. Nada contra, desde que tenhamos o domínio de aceitar o fracasso e aprender a melhorar, pois a educação como tentativa de guiar, poderá ser considerada função de auto-corrupção da “pureza” que não questiona.

Qualquer tipo de educação via condição de imposição, poderá resultar numa educação negativa, isto é, refletiva e\ou reactiva e\ou de negação, mas quiça se deva dizer que é também necessário disciplinar a educação, no sentido do “saber estar” e principalmente o de “saber pensar”, sendo que a Educação tal como se tem desenvolvido, só precisa de focar mais Tempo na educação de escolhas via exemplos reais e nos excercícios mentais da crítica e da auto-crítica do comportamento social, pois de resto parece-me estar mais ou menos bem, sendo que a aceitação informativa de valores e escolhas individuais é cada vez mais ampla.

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