V de Verticalidade Horizontal
Toda a organização de eventos quer-se aberta e horizontal, toda a acção sobre um evento, quer-se vertical. Ao contrário do que se possa pensar, a verticalidade sobre a educação de um ou mais individuos tem um efeito bastante negativo. Da mesma forma, a maioria dos cuidados que a sociedade teme corrigir de forma vertical, também poderão ter efeitos negativos.
A simbologia é um caminho exponencialmente horizontal como também exponencialmente vertical.
Todas as “doenças” mentais são simples identificações simbólicas que por ventura poderão cravare-se na personalidade dos individuos. Estará correcto dizer-se que esse efeito é também fantástico e, poderá dizer-se também que esse efeito traduz a “alma”.
Não querendo ser puramente racional nem puramente censorial, ora nas redes sociais, ora na internet em geral, existe a exposição simbólica da alma de cada um, que pode variar ao longo do tempo, pois afinal de contas, todos somos vibracionais e irregulares.
Claro está que a tentativa tanto do Poder de Controlo das sociedades tiveram uma espécie de necessidade de aplicacar a normalização dos restantes individuos, sentiram-se “obrigados” a usar abordagens verticais para implementar essa constante regular.
Na verdade, a verticalidade na educação como já disse, ela cria mais irregularidades. Compreendendo a psicologia, entende-se que é uma abordagem que pretende saber lidar com os problemas que a vivência da simbologia pode trazer, sabe-se que poderá igualmente levar-nos a extremos. De qualquer modo, as doenças psiquicas nem sempre são doenças físicas, mas sim problemas de gestão simbólica.
Contudo vejamos que a própria educação vertical leva aos mesmos problemas, mas não são considerados problemas “graves” pois a normalização simbólica está de acordo com as restantes “vítimas” da aplicação rígida da educação vertical, que chega a ser muitas vezes violenta, tazendo assim ainda mais irrugularidades emocionais e por consequẽncia, mais irregularidades psíquicas e\ou fisiológicas.
Na verdade a concepção de liberdade é puramente a aceitação da irregularidade expressiva, que deverá ser somente expressiva no sentido prática da vivência. Mesmo assim, é importante referir que as visões que qualquer pessoa pode ter, não são parte de uma anomalia, mas sim das interpretações vivencialmente simbólica que fazem parte dos sinais temporalmente estabelecidos e atribuídos pela natureza, e que se tornam aproximações reais da interpretação da realidade.
Talvez seja igualmente importante referir, que nem sempre as imagens concretas dessas visões fazem parte de uma realidade igualmente concreta, mas elas são também reflexos simbólicos produzidos não só no exterior como no interior de cada pessoa.
Mesmo que se considere um pequeno absurdo, a internet e as tecnologias da informação trazem dois factores muitos importantes: A informação e a possibilidade de informatizar a “alma”. Seja criança ou adulto, existe uma fantasia que cada pessoa tem de si e que a pode identificar nos mais variados complementos da história ora puramente espirituais, ora fantásticas ora realisticas.
Essas fantasias podem ser representadas ora através das imagens, ora através do som, frases, cores e pouco mais, fazem parte da alma que todas as religiões consideram existir. Ora, como será óbvio a possibilidade de estar ainda mais ligado à informática num esquema corporal, leva-nos a um outro “medo” puramente ético e\ou moral, que existe principalmente no imaginar de nos podermos tornar máquinas, ou até considerar que já o somos e como tal não seremos propriamente livres. Mesmo assim creio que o uso da tecnologia trás alguns benefícios de potenciação do cérebro, tal como a ciẽncia já o faz e tal como os psicotrópicos forçam esse desenvolvimento.
De algum modo, gostaria de experienciar a possibilidade de exponenciar as minhas capacidade mentais a algo muito superior, onde pudesse ora “falar sem falar” via telepática, mexer objectos à distância, só pela vontade de os mexer entre uma enorme lista de possibilidades que não vou listar. Mesmo assim, sendo uma fantasia que terá sido expressa não só pelo filme The Matrix, vejo que essa mesma curiosidade fantástica é igualmente uma aplicação educativa baseada na verticalidade, ou talvez não o seja, pois tudo dependerá da forma como a mesma é aceite.
No fundo, penso que tentei expressar um pouco de humanismo por ter usado técnicas de verticalidade para dar importância à horizontalidade. Se uma relação entre duas ou mais pessoas, é puramente vertical ao que toca ao sexo, é mais difícil que a sensação de “amar” surja entre essas pessoas, mas não é impossível, mas a abordagem inversa também não garante sexo.
De uma forma bastante vertical sobre o funcionamento das sociedades em geral, não creio na necessidade de um ou mais líderes, pois eu próprio não sei se gostava de o ser e também desagrada-me oferecer o poder de decisão a quem não saberá concerteza dedicir por mim e pior ainda, é o facto de que um líder decide por várias partes, o que me iria levar a um caminho que teria de focar o meu único benefício e esse caminho também me custa a aceitar.
Na verdade a melhor aplicação da verticalidade é através da cooperação horizontal, que ainda funciona, mas que está em vias de se perder entre as maiorias, pois essas estão a viver a individualidade da política cosmológica.
Mesmo sendo uma excelente opção, esta forma de estar não é a melhor opção quando o exterior mostra domínio sobre o que nos inquieta.
“Só poderei estar em paz quando souber que os outros também estão!”
O controlo usa a verticalidade prisional, a liberdade usa a funcionalidade expansiva.
Misturar os dois num só é algo que leva muto tempo a processar, mas o que interessa o tempo nesta equação?
Interessa cuidar horizontalmente dos sinais verticais do exterior. Caso não tenha a devida funcionalidade, ou desistimos de tudo, ou tentamos novas abordagens ou seremos os dominados ou usamos igualmente o “erro” da verticalidade, que será dessa forma imposta a nós!
São dilemas que fazem parte das irregularidades simbólicas da evolução do ser como alma individual ora plural. De acordo com a simbologia não só interpretativa como também racional, tudo surge na harmonia, tal como a lâmpada de uma nova ideia que não se esforçou para ser identificada, mas pelo contrário surgiu por relaxamento e despreocupação censorial da vivência harmónica do existêncialismo do ser que a identificou.
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